A raiva pode ter origem na frustração! Vejamos alguns exemplos: uma fechada no trânsito, atrasar-se para um compromisso importante, um pedido negado, uma afeição desprezada e, por aí vai. A frustração de não ver nossos desejos e necessidades (falsas ou não) atendidos pode ser um gatilho para sentirmos raiva, muita raiva. O que diferencia o grau deste sentimento é o alimento que oferecemos para mantê-lo. Funciona assim: se me sinto preterida por alguém, posso ruminar por horas, dias ou até mesmo anos sobre o porquê de não ser amada por aquela pessoa, procurando encontrar em alguém - desde que não seja eu mesma - a culpa para aquilo estar acontecendo comigo! A repetição contínua de pensamentos negativos vai potencializando a minha raiva, até que eu perca o controle das minhas emoções. É por isso que Aristóteles diz que sentir raiva é muito fácil, mas ter o controle deste sentimento, ah, isso é muito difícil... Vamos continuar esse assunto, amanhã? Até lá!
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