sábado, 28 de dezembro de 2013
Falar
O muito calado
O muito calado perde certas oportunidades de aprender e de instruir, de servir e de ser servido, de enriquecer com o bem que poderia propagar através do verbo, em execução comum. [...] Se tu és muito calado, vê se conversas mais um pouco; porém, não deixes que o teu esforço se transforme em nervosismo, nem que a tua palavra carregue consigo a indisposição, por não querer sair de teus lábios. [...] O muito calado, com determinado tempo, começa a se sentir só. Eis aí o início da solidão, ambiente terrível que fazemos em torno de nós mesmos, por nos faltar conhecimento da verdadeira vida e sentir na fraternidade a ligação de todas as pessoas.
Horizontes da Fala, pelo Espírito Miramez, psicografia João Nunes Maia
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