terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Com o carinho de sempre, desejamos a todos um excelente 2014!


Droga e Tráfico



Dentre os episódios mais execráveis em que se pode chafurdar o indivíduo, estão aqueles em que o egoísmo se projeta com tal fereza, que se mostra passível de promover a destruição de pessoas e de instituições respeitáveis, apenas para satisfazer aos anseios macabros dos seus portadores.
No bojo desses acontecimentos, destacamos a gravíssima questão do tráfico de drogas, no meio das sociedades diversas do mundo.
O traficante, na ânsia de lucrar, perde a capacidade de discernir, de refletir maduramente. Desliga-se de todo sentimento piedoso, para dar vez ao seu caráter miserável, expelindo venenosos dardos sobre todos os que, inscientes e invigilantes, se demorarem sob o seu jugo. Os responsáveis pelo tráfico de drogas não consideram os jovens, que se desenvolvem para a vida, tornando-os, isto sim, dependentes-consumidores das desgraçantes poções, levando-os aos lodaçais da morte moral, uma vez que quase nunca escapam da precoce morte física.
pelo Espírito, Camilo - psicografia José Raul Teixeira

O Ateu


Conquista Interior

Desencarcera-te dos vícios mentais e estabelece um programa de renovação interior.
Não elabores programas para o futuro, nem te refiras à possibilidade de o iniciares um dia que nunca chega.
Resolve-te por começá-lo neste momento, analisa a existência que tens vivido e a maneira como tens-te comportado.
Há chavões psicológicos doentios que devem ser banidos da tua agenda mental imediatamente: Não posso, não consigo, quem sou eu...
Tudo pode e consegue aquele que tenta, que se afadiga, cai e reergue-se, erra e recompõe-se.
És filho de Deus, possuis a gênese do Inefável Amor, que te sustenta em todos os momentos, mesmo quando não te dás conta das Suas mercês: o ar, a água, a criação esplendorosa diante de ti, que convidam ao movimento, à ação contínua...
pelo espírito Joanna de Ângelis

Prisioneiros da Opinião Alheia


O que está por trás do medo da opinião dos outros? Talvez o medo de errar e ser apontado por causa desse erro e, aí entra a vaidade. A vaidade de não querer ser absolutamente comum, normal, como todas as outras pessoas que se equivocam, entendem isso e se redirecionam. Quando o orgulho está muito grande fica difícil perceber que não somos seres especiais da criação, ou seja, que todas as criaturas são especiais e não apenas alguns grupos isolados... Entender que o erro faz parte do processo de aquisição de conhecimento pela experiência é fundamental para não nos mantermos prisioneiros da dor! Grande abraço
Rita Mercês Minghin

O Efeito das Emoções em Sua Vida

 Excelente palestra com a dra. Anete Guimarães! 

domingo, 29 de dezembro de 2013

Carta de Ano Bom - Casimiro Cunha


Carta de Ano Bom

Entre um ano que se vai
E outro que se inicia,
Há sempre nova esperança,
Promessas de Novo Dia...


Considera, meu amigo,
Nesse pequeno intervalo,
Todo o tempo que perdeste
Sem saber aproveitá-lo.


Se o ano que se passou
Foi de amargura sombria,
Nosso Pai Nunca está pobre
Do pão de luz da alegria.


Pensa que o céu não esquece
A mais ínfima criatura,
E espera resignado
O teu quinhão de ventura.


Considera, sobretudo
Que precisas, doravante,
Encher de luz todo o tempo
Da bênção de cada instante.


Sê na oficina do mundo
O mais perfeito aprendiz,
Pois somente no trabalho
Teu ano será feliz.


Não esperes recompensas
Dos bens da vida terrestre,
Mas, volve toda a esperança
A paz do Divino Mestre.


Nas lutas, nunca te esqueça
Deste conceito profundo:
O reino da luz de Cristo
Não reside neste mundo.


Não olhes faltas alheias,
Não julgues o teu irmão,
Vive apenas no trabalho
De tua renovação.


Quem se esforça de verdade
Sabe a prática do bem,
Conhece os próprios deveres
Sem censurar a ninguém.


Ano Novo!... Pede ao Céu
Que te proteja o trabalho,
Que te conceda na fé
O mais sublime agasalho.


Ano Bom!... Deus te abençoe
No esforço que te conduz
Das sombras tristes da Terra
Para as bênçãos de Jesus.




Ditada pelo Espírito Casimiro Cunha.
Médium: Francisco Cândido Xavier

Ano Novo


Entendendo...

Quando pararmos de brigar com o MAL, envidando esforços na aquisição do BEM, pela vontade e pela inteligência, adquiriremos a ciência do SER FELIZ!

Inteligência e Emoção


 [...] O conhecimento que abre as janelas da alma para a percepção da realidade, quando não é nutrido pelo sentimento ético, conduz à cegueira da razão, que somente se direciona para o imediatismo do prazer e do interesse pessoal com parcial ou total indiferença pelo que sucede em volta.
[...] Desenvolver um programa de realizações internas caracterizadas pelos sentimentos de compreensão em favor da família humana, torna-se uma urgente necessidade que não deve ser postergada, sem que surjam ocorrências nefastas, angustiantes.
[...] Ninguém consegue viver em equilíbrio sem um projeto de existência alicerçado na afetividade, o que implica dizer que ninguém logra realizar-se durante a vida física sem um objetivo psicológico superior.
[...] Unir, portanto, as aspirações da inteligência com as aplicações do sentimento deve constituir-se a primeira meta a caminho dos ideais cósmicos, ínsitos no cerne do ser.
[...] Sem dúvida, a inteligência é responsável pela grande horizontal das conquistas humanas, mas o sentimento é a grande vertical na direção de Deus. No centro em que se encontram as duas vertentes, está o coração pulsando em Amor e cantando as glórias do existir.

Visão Neurológica da Busca da Felicidade



Imaginemos se todos os homens passassem a acreditar que a Felicidade é aprendizado e superação! Esta é a proposta da dra Anete Guimarães, baseada em estudos recentes de neurociência. Convido a todos para uma viagem rumo ao conhecimento que nos libertará das amarras da ignorância, destituindo-nos daquelas velhas e pesadas crenças de que felicidade é beleza, poder e dinheiro. Será?

sábado, 28 de dezembro de 2013

Vamos conversar? Entrem em contato por e-mail!!! "Confessai-vos uns aos outros" Jesus


Falar



O muito calado
O muito calado perde certas oportunidades de aprender e de instruir, de servir e de ser servido, de enriquecer com o bem que poderia propagar através do verbo, em execução comum. [...] Se tu és muito calado, vê se conversas mais um pouco; porém, não deixes que o teu esforço se transforme em nervosismo, nem que a tua palavra carregue consigo a indisposição, por não querer sair de teus lábios. [...] O muito calado, com determinado tempo, começa a se sentir só. Eis aí o início da solidão, ambiente terrível que fazemos em torno de nós mesmos, por nos faltar conhecimento da verdadeira vida e sentir na fraternidade a ligação de todas as pessoas.
Horizontes da Fala, pelo Espírito Miramez, psicografia João Nunes Maia

Oração


Convencionou-se, ao longo do tempo, que a oração é um recurso emocional e psíquico para rogar e receber benefícios da Divindade, transformando-a em instrumento de ambição pessoal, realmente distante do seu alto significado psicológico.
A oração é um precioso recurso que faculta a aquisição da autoconsciência, da reflexão, do exame dos valores emocionais e espirituais que dizem respeito à criatura humana.
Psicologia da Oração, Rejubila-te em Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco 

Ponto de Vista


O que você está vendo? Bem, eu vi num primeiro lance a metade  frontal da face de um homem negro, após vi seu perfil! Muito legal, não é mesmo? Qual das imagens é a verdadeira? As duas! Pensemos juntos, muitas vezes vemos a mesma coisa sob um ponto de vista diferente... Isto não quer dizer absolutamente que quem vê de forma diversa da nossa está errado. Se passarmos a entender essa questão evitaremos muitos conflitos e, mais, aprenderemos a respeitar as pessoas com suas respectivas formas de pensar. Ganharemos em leveza! Abraços

Conflitos


 

 “ Onde está escrita a lei de Deus? – Na consciência.” ¹


Inscrita na consciência de cada indivíduo, a lei de Deus impulsiona à conquista de comportamentos que se coadunem com a orientação do  amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Quando por imaturidade do espírito, ou ainda por mal velada rebeldia,  tenta-se burlar a lei, impondo dores a si mesmo e/ou a outrem, apresentam-se os conflitos.
Segundo Myers², conflito é uma aparente incompatibilidade de ações, objetivos ou ideias.
Nascido nos refolhos da mente e dificilmente identificado, o conflito é o verdugo que não cessa de ferir.
Essa incompatibilidade à qual Myers se refere pode fomentar processos destrutivos de longo curso e de resultados desastrosos, que se encarregam de produzir a depressão, as auto-obsessões, enfim, diversas patologias emocionais.
Diz-se, pode produzir processos destrutivos porque o conflito quando identificado se torna um aliado, um instrumento poderoso de auxílio no tocante ao autoconhecimento e possível transformação interior. Este é um aspecto positivo dos conflitos: o sofrimento, após incubação, pavimenta a estrada do socorro, retirando o indivíduo da acomodação, impondo necessário jejum moral a fim de que se conquiste, consequentemente, disciplina emocional e moral.
Assim, destaca-se que a Psicologia confirma a assertiva crística: Não se pode servir a dois senhores! Ou caminha-se pelas veredas da verdade, ou se submete ao martírio dos conflitos.
O Evangelho é seguramente o roteiro de luz do qual não se prescinde a fim de alçar o necessário equilíbrio.

           ¹ Questão 621, O Livro dos Espíritos
² Introdução à Psicologia Geral, David Myers, 5ª Ed, 1999
Muita Paz!

Rita Mercês Minghin

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Espiritualização



... “Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana.”
Irmão Jacob, Voltei                            


     Um mundo de novas considerações se revela àquele que medita as palavras do Irmão Jacob: não se acreditem quitados com a Lei...
     No capítulo da presente existência, buscamos amparo no Espiritismo, estudamos a doutrina, relacionamos as bênçãos do conhecimento libertador de consciências em longos discursos, nos envolvemos em campanhas de socorro aos necessitados ofertando pão material e pão espiritual etc. Mas sempre chega o momento em que nos defrontamos com a própria realidade, a paisagem íntima e, então, fazendo uma avaliação daquilo que somos, poderemos nos surpreender ao constatarmos  que passamos  pela vida distraídos das próprias carências...
    O espírito Irmão Jacob, no livro Voltei – psicografia de Chico Xavier – faz um alerta a todos nós que, envolvidos superficialmente no Espiritismo, olvidamos a oportunidade e a necessidade de reestruturarmos nossas emoções, nossos sentimentos.  A Lei a que se refere, notadamente, é o conjunto das leis divinas que reclama obreiros  conscientes para colocá-las em prática.
     É certo que temos aprendido que fora da caridade não há salvação, todavia, o que nos move no exercício da caridade deve ser observado atentamente a fim de não a automatizarmos e tampouco nos considerarmos quitados por atendê-la de forma tão rudimentar. Consideremos que ainda falta muito empenho de nossa parte para alcançarmos o glorioso título de tarefeiros do Cristo. Por enquanto, somos ainda os trabalhadores da última hora que, por misericórdia divina, recebem tão alto salário!
     Jacob ainda nos fala em pequeninos deveres de solidariedade humana, deixando transparecer que nossas obras, embora bastante respeitáveis, estão no círculo dos deveres. Ou seja, ainda não nos elevamos à condição de dispensadores de misericórdia – fazendo além do necessário –, nossa tarefa é pequenina, entretanto reclama disciplina, boa vontade e conhecimento.
     Assim, descobrimos quão imperioso é que nos  espiritualizemos, transformando o homem velho que somos – com hábitos infelizes, envergado por sentimentos de culpa e de menos valia, com sentimentos adoecidos –, no homem revigorado pela fé raciocinada, livre de dogmas e tradições, pronto a largar aquilo que não lhe seja necessário e seguir verdadeiramente o Cristo, sem olhar para trás.
     Muita Paz!



Rita Mercês Minghin

Motivação



Fim de ano, começo de outro ano! E aí, você está motivado? Não falo daquela famigerada lista de atitudes para o novo ano que é esquecida na primeira semana...  Estou me referindo àquelas dicas que comentamos nas últimas semanas: meditação, autoconhecimento e, por aí vai! Só o possível, nada além disso! Vamos reler estas dicas e começar a colocá-las em prática! Lembrando que a Marli Rodrigues nos disse que autoamor é fazer por nós aquilo que sempre nos dispomos a fazer pelos outros! Bora lá? Bjs

Culpa


SINTONIZE-SE, ACEITE E APRENDA COM O SENTIMENTO DE CULPA

Tenha cuidado, muito cuidado naquilo que vê de errado. As circunstâncias podem ser várias, mas é de sua conveniência esclarecer acerca do quê, e porque é que deve sentir-se culpado, ou se você deve sentir-se culpado acerca de tudo, ou até se é a única pessoa culpada. Ainda que faça mais sentido falarmos de responsabilidade. Uma excelente estratégia de clarificação, embora não infalível, de verificar se você acha que deve sentir os sentimentos de culpa, é perguntar a um amigo: Como é que ele lidaria com a situação se fosse com ele, e estivesse a sentir-se dessa forma?

Você acha que o seu amigo sentir-se-ia culpado como seu comportamento, e em caso afirmativo, por quanto tempo? Se você está esperando mais de si mesmo ou a ser demasiado duro, ou mais crítico do que você pensaria ser adequado para um amigo, pare com isso.

Um filho que se vê forçado a colocar os pais num lar de idosos por terem necessidades médicas, e que como alternativa, seria tê-los em casa e 
deixá-los morrer por causa da má assistência médica, pode sentir um profundo sentimento de culpa (que não é saudável nem ajudará à situação). Seria desapropriado sentir-se culpado por não ser enfermeiro ou não ter ganhado na loteria para que pudesse ter sido capaz de contratar enfermeiros para prestarem cuidados ao pais em casa.

MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Para nossa reflexão...


É verdade! No início dá trabalho depois a gente pega o jeito... rsrsrs Abraços!

Dica de Leitura!

Que ferramentas utilizar para promover o autodescobrimento e o desenvolvimento espiritual? Como aprender a mudar sem traumas, tirando proveito do dinamismo inerente à vida? A programação neurolinguística vem sendo a cada dia mais estudada e respeitada em todo o mundo como poderoso instumento para o autoconhecimento e a transformação.
Através do diálogo franco e aberto, exercícios e visualizações, o autor nos auxilia a encarar a mudança como fato positivo e estruturá-la em bases sólidas. Perdoar está difícil? A PNL recomenda dividir o desafio em etapas para conquistar o intento passo a passo. Ser feliz parece algo muito distante? Estabelecer objetivos e traçar estratégias a fim de alcançá-los pode ser um método eficaz para obter pequenas vitórias no dia a dia.


Felicidade



          Conceito de felicidade...
Considerando a biografia das grandes almas que passaram pelo planeta, percebe-se a diferença conceitual entre nossas aspirações e o projeto divino que nos é traçado.
Incessantemente, em busca de  prazeres,  temos perdido o foco da nossa reencarnação, a meta maior que é a evolução.
Há para todos, no entanto, o momento de reavaliação de conceitos (crenças, desejos, valores...), isto constitui, quase sempre, processo doloroso e lento.
Dores de crescimento tais como a diluição das ilusões, aceitação e enfrentamento do que somos, aquisição de equilíbrio etc, constituem realidades inegociáveis e imprescindíveis na busca pela luz!  
Certo é também que esse percurso se faz absolutamente sozinho, na intimidade do ser, ou seja, é impossível ascender com esforço alheio.
Palavras duras, mas examinando o panorama que se estende às vistas de todos percebe-se nitidamente que somente no esforço hercúleo é que se logra a conquista superior, a felicidade.
Qualquer outro recurso que não seja o uso do cinzel da boa vontade será meramente um lento e seguro processo de quedas espetaculares.
Importante salientar também que o referido processo divino não é, necessariamente, pavimentado em bases de sofrimento, de angústias e aflições de todos os jaezes. A proposta cristã, como consta em O Evangelho Segundo o Espiritismo, não é para que nos cubramos de cinzas. Antes e ao contrário, Jesus nos conclama a participar de seu banquete.
Parece confuso? Não, não é.
Precisamos apenas aprender a conhecer nossas reais necessidades e não termos medo de atendê-las, seguindo as diretrizes seguras que o Nazareno nos legou.
Todo o Evangelho é um convite à paz, à felicidade, ao trabalho. Necessário se faz entender-lhe a proposta divina, sabedores de que estamos nesse mundo, mas não pertencemos a ele e que estamos fatalmente destinados àquilo que está muito além das estrelas, a plenitude da Vida!
Sejamos felizes!

Muita Paz!

Análise e julgamento

Quando você analisa a atitude de alguém está lidando com o discernimento, uma propriedade do pensamento, da reflexão.
Quando você julga a atitude de alguém está lidando com o sentimentalismo, uma doença do afeto.
Analisar os outros é uma iniciativa necessária de proteção, limite e decisão.
Julgar é estabelecer juízo de valor a respeito do que o outro é ou faz. 
Quando você analisa, usa a razão, a ponderação.
Quando você julga, usa a incompreensão, a inveja.
Quem analisa organiza condições de libertação, porque sabe como e até onde pode se envolver com alguém.
Quem julga estabelece condições emocionais em si mesmo que o ligam à pessoa julgada, aprisionando em uma teia de energias ruins e desgastantes.

Wanderley Oliveira - Facebook

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

BOM DIA!!!



Desejo que o teu dia seja repleto de alegria! 

Tudo é carma e obsessão: que gaiola!


A didática da ameaça pela culpa e pelo medo, conquanto já tenha provado historicamente sua ação nociva, ainda continua fazendo parte de muitos centros espíritas. 
São muitas as pessoas que escutam frases desse teor: "esse seu comportamento acontece por conta da influência negativa dos espíritos", "você está ao lado dessa pessoa difícil por carma de outras vidas, suporte até o fim", "você fez essa coisa errada porque está em obsessão", "essa doença te persegue por que você fez muito mal a alguém em outra encarnação", enfim...
Frases sem amorosidade, antifraternas, sem nenhuma proposta educativa e totalmente avessas a qualquer orientação sadia e terapêutica. Frases que podem, inclusive, incentivar a omissão, a submissão, a irresponsabilidade da conivência e até alguma tragédia. E por que essas orientações continuam? Por orgulho. Orgulho de achar que com princípios espíritas pode-se explicar tudo. Orgulho de supor que tudo na vida só pode ser explicado com carma e obsessão.
Quando não se tem respostas mais lúcidas para os dramas e dores humanos, muitos espíritas atolam nesse fanatismo.
Com essa atitude orgulhosa e ultrapassada o centro espírita que assim procede está perdendo o "bonde da história" e candidatando-se a assumir a feição de organização fanática e anticientífica. Existe um leque de sabedoria e respostas para as necessidades humanas além de obsessão e carma. É duro e lamentável dizer: tem muito centro espírita fazendo um enorme mal a muitas pessoas.
Desculpem por terminar de forma tão pouco amorosa esse post, mas alguém tem que dizer isso com todas as letras. Se não servir para os dirigentes e quem orienta o povo dentro do Espiritismo, que sirva para o povo a fim de que saibam que em muitos lugares ditos sagrados existe a presença da má palavra e do fanatismo envernizado.
Que fique claro. O que eu disse aqui não serve para todos os centros espíritas. Apenas para alguns.
Quando se fica preso a uma concepção de vida é como se aprisionar em uma gaiola. E quem se prende em uma gaiola vai achar que voar é coisa de louco.

Wanderley de Oliveira - Facebook


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Paixões - O Livro dos Espíritos, Allan Kardec

908 Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?
– As paixões são semelhantes a um cavalo, que é útil quando é dominado e perigoso quando domina. Reconhecei que uma paixão torna-se perigosa no momento em que deixais de governá-la e resultar qualquer prejuízo para vós ou para os outros.
 As paixões são como alavancas que aumentam dez vezes mais as forças do homem e o ajudam na realização dos objetivos da Providência; mas se ao invés de dirigi-las o homem se deixa dirigir por elas, cai no excesso e até mesmo a força que em sua mão poderia fazer o bem volta-se sobre ele e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões não é, portanto, um mal, uma vez que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A paixão, propriamente dita, conforme habitualmente se entende, é o exagero de uma necessidade ou de um sentimento*. Está no excesso e não na causa; e esse excesso torna-se mau quando tem por consequência um mal qualquer.
Toda paixão que aproxima a pessoa da natureza primitiva a afasta de sua natureza espiritual. Todo sentimento que eleva a pessoa acima da natureza primitiva revela a predominância do Espírito sobre a matéria e a aproxima da perfeição.
* o grifo é meu

A VIDA SÓ MUDA SE VOCÊ MUDAR NA VIDA

Quantas pessoas querendo melhorar sua vida e ser mais feliz sem mudar nada no seu modo de ser. 
A vida só muda quando você muda e melhora.
Por exemplo, quantas mulheres desejosas de encontrar um amor, mas não querem mudar em nada as suas crenças, o seu modo de escolher ou a sua forma de agir nos relacionamentos. Muitas mulheres estragam oportunidades de um relacionamento sólido por conta da precipitação, das crenças em torno do que seja o casamento, da ilusão sobre o que seja valor da pessoa que quer amar ou ainda por conta de seu temperamento insuportável.
Quantos homens querem sucesso mentalizando apenas dinheiro, carreira, cargos e reconhecimento? Quantos ainda acreditam que cumprir o papel masculino seja ser agressivo, vencedor ou um traidor?
Os conceitos que você tem sobre a vida e a forma como você age são as principais portas de entrada e também de saída das oportunidades em sua vida.
Pense bem. Você quer abrir essa porta para entrada ou saída?

Wanderley Oliveira - Facebook


Ainda sobre a raiva...

Olá, pessoal!!!
Fiquei de falar um pouco mais a respeito da raiva, não é? Bem, falar de um sentimento que todos conhecemos não é tanta vantagem, o que deve nos interessar é resolver o desafio de Aristóteles (comentamos sobre ele no dia 17).
Vamos fazer uma experiência: quando estivermos com raiva, antes dela se tornar uma "grande" raiva, comecemos a analisar - sem justificar - as emoções que estamos sentindo. Diremos para nós mesmos que estamos ligeiramente trêmulos e observemos nossas mãos, olharemos no espelho para ver a própria imagem, procuraremos focar nos batimentos cardíacos, na respiração e após esse exame, aproveitaremos para fazer aquela meditação de um minuto (postei em 06 de dezembro). Difícil? Como diz meu professor de Direito do Consumidor: difícil, fácil? facílimo...  
Abraços
(ah, escrevam sobre os resultados deste exercício e me mandem por mail!)

Tentação


Sempre me chamou a atenção a interpretação do trecho evangélico que se refere à tentação de Jesus. E sabe por quê? O significado da palavra tentação é: (...) disposição de ânimo para a prática de coisas diferentes ou censuráveis (Dicionário Novo Aurélio Século XXI). Então, como entender que Jesus tenha sido tentado?
O espírito Emmanuel, no livro A Caminho da Luz,  refere-se a Cristo como membro divino  de uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo. Essa informação por si só bastaria para solapar a tentativa de qualquer agente das trevas, ainda que dotado de uma inteligência e poder incomuns, de oferecer algo de que o Divino Mensageiro já não fosse dono e senhor.
Alguns objetarão que o Senhor se fez homem, aqui no planeta, com as limitações e necessidades comuns aos homens vulgares a fim de que a lição fosse mais bem assimilada; para que as criaturas observassem seu exemplo e se sentissem capazes e/ou estimuladas a fazerem o mesmo, copiando-lhe os exemplos.
Que o Divino Amigo tenha se utilizado de um corpo com as mesmas características que o corpo do homem comum é questionável para alguns. No meu entender não é passível de dúvidas, conquanto  o espírito a vitalizar aquele corpo, sendo de uma envergadura inexprimível para nós outros, fazia toda a diferença. Para clarear a ideia diremos que o corpo físico era semelhante ao nosso, mas direcionado por um espírito superior.
Entendo que as situações pelas quais Jesus passou de forma alguma podem ser consideradas como provas, mas sim como exemplo de quem também foi criado simples e ignorante e conquistou com esforço próprio – em linha reta – o mais alto nível  de evolução que nós podemos imaginar . Sendo modelo e guia da humanidade, nenhum outro se lhe assemelha em estatura moral.
Imaginar que Jesus tenha cogitado de poderes temporais, tenha desejado acelerar a marcha do progresso moral dos homens violentando consciências insipientes, tenha se sentido abandonado ou amedrontado em qualquer situação é olvidar ou ignorar que esse espírito participou ativamente da formação do planeta, há aproximadamente 5 bilhões de anos, e que é considerado governador planetário, ou seja, seus interesses estão muito além de tudo que podemos supor.
Alguns arquearão as sobrancelhas ao lerem estas informações. Podemos, então, fazer uma comparação entre Jesus e Estevão, um dos primeiros mártires do cristianismo nascente. Quando lapidado por ordem de Saulo de Tarso, na agonia do desenlace físico, pede a Jesus, que vem em seu socorro, que não imputasse mais um erro àquele que ficaria conhecido como “Convertido de Damasco”. Seria Estêvão um espírito superior ao Cristo? Muitos outros espíritos que se reencarnaram no planeta Terra passaram por grandes testemunhos sem murmurar. Teriam sido criaturas dotadas de mais fortaleza moral que Jesus?
Sim, Jesus passou por muitas situações difíceis, do nosso ponto de vista, unicamente para nos ensinar que também podemos triunfar das inúmeras tentações que nos espreitam os passos.
Medo, inconformação, dúvida, desânimo, não constam do perfil desse Mensageiro de Deus.
Por fim, direi apenas que raciocinando sobre essas e outras passagens do Evangelho chego à conclusão que da mesma forma como o professor universitário não renuncia a tudo o que aprendeu – ou seja, não se faz criança novamente - para ensinar as primeiras letras às crianças das séries iniciais, procurando traduzir seu conhecimento em linguagem acessível aos infantes, Jesus, o irmão maior, não se fez espiritualmente homem para trazer palavras de vida eterna e exemplos imorredouros. A roupa de carne estava de acordo com a matéria do orbe, mas o espírito se manteve inalterável, pois que veio do futuro em toda a sua glória.
Muita paz!
Rita Mercês Minghin  

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013


A INVEJA PODE FAZER ÓTIMAS REVELAÇÕES A SEU RESPEITO

Quantas são as pessoas se sentindo horríveis porque sentem inveja de alguém. Uns sentem mal porque o brilho de outrem lhe causa vergonha, e sensação de humilhação. Outros sentem culpa porque gostam das pessoas que as invejam, e se pegam com um baita desconforto diante do sucesso delas.
A inveja tem por função educativa colocar você em comparação com alguém. Isso não precisa ser algo ruim, até porque essa função da inveja visa mostrar que aquilo que te causa inveja no outro, é um sintoma de uma qualidade ou um talento seu que está adormecido e você não percebe. A pior consequência da comparação é você fechar os olhos para os seus próprios valores e só enxergá-los nos outros.
O triunfo alheio que mexe com seu íntimo é um recado do seu coração dizendo: “você tem essa qualidade também”, “você ficaria muito bem fazendo algo parecido com isso”, “você pode chegar até onde ele (a) chegou”, “você também merece algo semelhante que ele(a) conquistou”.
Invejar significa que você tem algo de tão bom quanto o que inveja em alguém, ou que você pode fazer algo tão bom quanto o que faz alguém.
Converse com sua inveja. Ela pode doer, mas quer o seu bem e quer você melhor do que está.
Wanderley Oliveira



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Raiva

A  raiva pode ter origem na frustração! Vejamos alguns exemplos: uma fechada no trânsito, atrasar-se para um compromisso importante, um pedido negado, uma afeição desprezada e, por aí vai. A frustração de não ver nossos desejos e necessidades (falsas ou não) atendidos pode ser um gatilho para sentirmos raiva, muita raiva. O que diferencia o grau deste sentimento é o alimento que oferecemos  para mantê-lo. Funciona assim: se me sinto preterida por alguém, posso ruminar por horas, dias ou até mesmo anos sobre o porquê de não ser amada por aquela pessoa, procurando encontrar em alguém - desde que não seja eu mesma - a culpa para aquilo estar acontecendo comigo! A repetição contínua de pensamentos negativos vai potencializando a minha raiva, até que eu perca o controle das minhas emoções. É por isso que Aristóteles diz que sentir raiva é muito fácil, mas ter o controle deste sentimento, ah, isso é muito difícil... Vamos continuar esse assunto, amanhã? Até lá!


LUTAS DA IRRITAÇÃO - Cornélio Pires (espírito)




Em carta você pergunta,                                          Outra história muito triste
Prezada Rita Frazão,                                                A morte de Adão Galeno,
Como se anotam no Além                                        Cego de raiva trocou
As lutas da irritação.                                                 Sal amargo por veneno.

Pode crer. A irritação                                                Sempre irritado na praça,
Quando envolve a criatura,                                       Tião do Sítio da Lua,
É um pedaço de caminho                                          Fazendo compras na loja,
Para a morte prematura.                                            Morreu de briga na rua.

A cólera é sempre um mal                                         Outro caso doloroso 
Embora pareça um bem,                                            O de Chiquinha dos Matos,
Espinheiro de azedume                                              Afogou-se na cisterna,
Não dá proveito a ninguém.                                       Querendo bater nos gatos.

São muitos os casos graves,                                       Nhá Tina em fúria constante
Que a fúria estende por si,                                         Na Tapera do Riacho,  
Tanto nos atos da Terra                                             Quando surrava um cachorro,
Quanto nos fatos daqui.                                             Finou-se de escada abaixo.

Tanto se irava por nada                                              Derrame acabou com Júlio
Nhô Totico das Candeias,                                           Na Fazenda da Floresta...
Que se matou sem querer                                            O pobre espantava as moscas
Trancando o sangue nas veias.                                    Com murros na própria testa.

Enraivecido, Nhô Juca,                                               Tenha calma e tolerância,
Na Roça dos Enjeitados,                                             Não siga impulso violento,
Morreu grudado na chusma                                         A cólera, em qualquer parte,  
De espíritos atrasados.                                                É chuva de sofrimento.

Enfurecia-se à toa,
O nosso Carlos Monteiro...
Ao irar-se no volante
Rolou no despenhadeiro.

Gritando desorientado
Contra tia Felisbela,
Nhô Ramos morreu de um bife
Engastalhado na goela.

Recorde o caso sabido
De Aninha de Nhô Vicente,
Caiu e morreu com raiva
Num tacho de água fervente.

Livro Retratos Da Vida - Francisco Cândido Xavier

Centro Espírita Allan Kardec

Arrogância


A personalidade arrogante esconde necessidades emocionais muito graves. Medo, complexo de inferioridade e sensação de fracasso são mascarados pela prepotência, pela soberba e pelo orgulho dos arrogantes.
Pessoas arrogantes, quando conscientes da função deste sentimento, podem usar essa força para erguer obras de valor perante a vida, entretanto sem noção clara de seus limites e de suas necessidades pode caminhar para perturbações orgânicas e psíquicas ao longo do tempo.
Evitar reconhecer e tomar consciência destes sentimentos é afastar-se da cura e da paz interior.
Wanderley de Oliveira - Facebook

Orgulho


O orgulho é um movimento de fechamento da alma em si mesma. É um sentimento de superioridade que faz você pensar e sentir de forma distorcida a seu respeito. Isso gera uma percepção irreal de sua vida, tornando-a pesada. Você passa a viver de acordo com a imagem irreal que tem de si mesmo. Isso te afasta de sua realidade e te desconecta do seus sentimentos verdadeiros.
O orgulho é, sem dúvida, uma “loucura controlada”.
A cura para isso é a humildade. E humildade nada tem a ver com ser alguém apagado e que suporta tudo. Humildade é quando você tem uma noção realista de si mesmo, nem mais, nem menos.
Seja humilde, é a forma mais leve de viver a vida.

Wanderley Oliveira - Facebook

sábado, 14 de dezembro de 2013

Oração de Natal



Senhor Jesus!
Há séculos temos clamado incessantemente pela paz, sem cogitar de misericórdia;
Pela  saúde, sem cogitar de disciplina;
Pelo  dinheiro, sem cogitar de equilíbrio;
Pela  felicidade, sem cogitar do trabalho;
Pela  esperança, sem cogitar da fé;
Pelo  amor, sem cogitar de renúncia...
Neste Natal, Divino Pastor, queremos mudar o nosso discurso.
Pedimos tão somente que não nos deixeis à parte do teu aprisco!
Ante as dificuldades naturais do caminho, uma vez que somos criaturas em estágio de evolução, não nos permitas esquecer de tua Mensagem!
Na aurora da regeneração planetária, comprometemos-nos trilhar os mesmos caminhos, porém com novas disposições!
Nos movimentos de ódio, seremos os pacificadores;
Nas provas difíceis da miséria, dividiremos o pão;
Nos testemunhos mais acerbos, exercitaremos nossa convicção no teu Evangelho.
Aspiramos ao serviço de construção da nova era e, conscientes das limitações que ainda carreamos, ofertamos nossas melhores possibilidades, enquanto simples operários.
Senhor Jesus, é Natal! As luzes se acendem, a música enternece, as cores deslumbram, muitos riem, outros tantos choram - boa parcela das criaturas transitam céleres, aflitas, iludidas - descuidadas do momento especial. Precisamos despertar! E como tu mesmo, renasces a cada dia no solo sagrado do coração dos homens de boa vontade, rogamos auxílio para que também soe a hora do nascimento do homem novo no imo de cada um de nós.

Que assim seja.


Centro Espírita Allan Kardec

Confessai-vos uns aos outros


UM CAPÍTULO FUNDAMENTAL NO APRENDIZADO DO AMOR


Você será muito magoado por pessoas que muito te amam e não tinham intenção de fazer isso. Você também magoará, sem intenção, pessoas que muito ama.
É incrível, mas parece ser muito difícil aprender a lição do amor pulando o capítulo da mágoa!
De alguma forma é simples de entender: o amor verdadeiro não compactua com as ilusões a respeito de como as pessoas deveriam ser. Só existe amor realmente quando se ama quem elas são e não quem você espera que elas sejam.
Wanderley de Oliveira - Facebook